DIALÉTICA DA IMAGEM
olhar caolho,
imagens traçadas
observação no escuro.
Walter Benjamim e o olhar urbano,
congestionado de imagens, imagética,
estética da imagem em mutação, não.
Analfabetos digitais. Telas iluminadas,
informação saturada, numa sucessão
vertiginosa, interior-exterior de Lancan
abismos, consciência pervertida,
eu-proliédrico.
Corpo em translação,
homo videns, midiático.
Fenomenologia. Teledirigismo.
O que se vê (não é) o que se olha.
O visível e o invisível de Merleau-Ponty.
Discurso epistêmico, olhar anêmico,
campo de visibilidade e da legibilidade.
“L´é ronçable se fait sur ele-même”,
adverte Michel Foucalt.
É isso mesmo,
ou não.
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